Em comemoração ao Mês da Mulher, os alunos do Infantil II conheceram a história de Valentina Tereshkova, a primeira astronauta e primeira mulher a ir ao espaço a bordo da espaçonave Vostok 6, em 1963.
O objetivo foi mostrar aos alunos a importância da presença feminina nos mais diversos lugares, como na astronáutica. De acordo com a professora Viviane de Sousa, muitas crianças ainda não tinham noção de que as mulheres também podem ser astronautas e viajar ao espaço.
A prática da leitura pode promover distintas experiências estéticas nas crianças. Por isso, a formação de um leitor literário requer o planejamento de um percurso, baseado em critérios de seleção multifacetados que se complementam e se interligam aos propósitos didáticos estabelecidos pelo professor.
Consultora e pedagoga no Instituto Vera Cruz de São Paulo, Érica de Faria Dutra
Pensando nisso, a Escola Crescimento ofertou às professoras, gestoras e tutoras da Educação Infantil (EI) e Ensino Fundamental Anos Iniciais (EFAI) a formação “Currículo Literário”, ministrada pela mestre em Educação pela USP, consultora de formação de professores e pedagoga no Instituto Vera Cruz de São Paulo, Érica de Faria Dutra.
O objetivo foi fomentar mais práticas leitoras no espaço escolar, por meio do desenvolvimento de um currículo literário pelas professoras e gestoras, que leve em consideração um conjunto de critérios de seleção de livros por ano escolar e articule diferentes práticas de leitura literária na escola.
O desenvolvimento desse currículo vai possibilitar aos alunos a ampliação da criatividade, o aprimoramento da compreensão do mundo e suas relações, além do desenvolvimento da linguagem e a capacidade de analisar as diversas perspectivas das situações cotidianas.
“Essa formação sobre Currículo Literário é o primeiro momento de um programa formativo anual que busca qualificar nossos profissionais e melhorar ainda mais a qualidade do processo de ensino e aprendizagem dos nossos alunos”, afirmou a assessora da direção dos segmentos EI e EFAI, Patrícia Debus.
“O mundo a partir da ficção científica”. Esse foi o tema da aula de Maker, dos alunos do 5º ano, que conheceram algumas obras que fizeram “previsões” de tecnologias atuais. Em seguida, construíram uma pirâmide holográfica para aprenderem mais sobre a relação entre a imagem tecnológica da ficção científica e a imaginação para a inovação.
Em 2022, todas as escolas públicas e privadas começaram oficialmente a implantar o Novo Ensino Médio, que visa proporcionar uma aprendizagem com maior profundidade, estimulando o desenvolvimento integral dos estudantes, por meio de disciplinas básicas e itinerários formativos.
A Lei nº 13.415/2017, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabeleceu a mudança na estrutura do Ensino Médio, ampliando o tempo mínimo de permanência do estudante na escola, de 800 horas para 1.000 horas anuais. Assim, foi proposta uma nova organização curricular, que abrange a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e ofertas de atividades especializadas.
“Esse modelo proporciona ao aluno conhecer e desenvolver o seu projeto de vida, preparando-o para o futuro, não apenas no aspecto cognitivo, mas em sua integralidade, como um indivíduo inserido em uma coletividade”, afirma o gestor pedagógico da Escola Crescimento, Israel Oliveira.
Na formação geral básica, que tem como referência a BNCC, são definidas competências e habilidades que contemplam todos os componentes curriculares cujos conhecimentos são essenciais e obrigatórios para a aprendizagem, como Português, Matemática, Literatura, Biologia, Física, Inglês e História. Já nos itinerários formativos, que correspondem a 40% da carga horária, são oferecidos caminhos de aprofundamento diferentes aos estudantes em uma ou mais áreas de conhecimento e/ou na formação técnica e profissional, como disciplinas, projetos, oficinas, núcleos de estudo, cursos, entre outros.
Com a diversidade de atividades, a implementação desse modelo já era esperada com muito entusiasmo pelos professores, que enxergam nesse projeto uma oportunidade de fomentar desejos e anseios dos jovens a se tornarem protagonistas de sua vida escolar.
“Estava ansioso pelo Novo Ensino Médio, principalmente para ver funcionar os itinerários formativos, que é a grande novidade. Composto pelo projeto de vida, as disciplinas eletivas e as trilhas formativas, os itinerários formativos são a cereja do bolo do modelo”, disse o professor e coordenador de área em Matemática, Marconio Nóbrega.
Apesar do desafio, que é a implementação desse novo modelo, muitas escolas têm conseguido realizar adaptações graduais. A Escola Crescimento, por exemplo, tem trabalhado de acordo com a BNCC desde anos anteriores. Os itinerários formativos, disciplinas eletivas, projetos para resolução de problemas reais, protagonismo do aluno, desenvolvimento de competências socioemocionais, práticas de laboratório e outras atividades já são contempladas na rotina da escola.
É com imenso orgulho que parabenizamos nossos 15 medalhistas na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Essa conquista se deve ao grande esforço de todos os nossos alunos, professores e gestores. Parabéns! 🥇🥈🥉👏🚀
Durante as aulas de Maker, os alunos do 8º ano, das Unidades Calhau e Renascença, desenvolveram uma prototipagem de um tapete de dança simples utilizando o Makey Makey, um kit simplificado para que objetos cotidianos virem touchpads e realizem ações programadas. Em seguida, foram desafiados a pensar em uma brincadeira ou intervenção artística para uso do protótipo.
A ideia foi transmitir informações de maneira inusitada e criativa, como forma de promover o desenvolvimento de estudantes autônomos, responsáveis, críticos e atuantes.
Durante atividade na Sala Maker, o Coordenador de Ciências da Natureza do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio, Nobuyuki Doihara, e alunos da 1ª Série do Escola Crescimento criaram e testaram uma bobina de Tesla.
A bobina de Tesla é um transformador ressonante capaz de gerar uma tensão altíssima com grande simplicidade de construção, inventado por Nikola Tesla por volta de 1890.
Hoje a bobina de Tesla é muito usada como item demonstrativo da eletricidade de alta tensão. Ela é capaz de transmitir corrente elétrica através do ar.
Os alunos do 3º ano construíram 3 instrumentos musicais explorando as possibilidades sonoras de materiais e objetos conhecidos, estimulando a criatividade e o pensamento autônomo.
Ao longo da aula de Maker, os alunos iam associando cada criação aos personagens da narrativa, de acordo com a forma de se tocar cada instrumento.
Durante as aulas de Maker, os alunos do 8° ano, das unidades Calhau e Renascença, conheceram e utilizaram o Scratch, uma linguagem de programação e uma comunidade online. Nele, eles poderão criar suas próprias histórias, jogos e animações interativas e, ainda, compartilhar suas criações com pessoas do mundo todo.
Que tal criar uma startup durante as aulas? Esse foi o desafio proposto aos alunos do 9º ano, das unidades Calhau e Renascença, na disciplina de Educação Financeira e Matemática, que deverão criar um modelo de negócio escalável e sustentável em sala de aula.
Na primeira etapa do processo, eles se dividiram em grupos para realizar um brainstorming, ou seja, um compartilhamento espontâneo de ideias para buscarem um problema a ser resolvido.
Ao final das etapas, os alunos irão apresentar as startups aos investidores anjos, que vão decidir se querem investir ou não nessas ideias.